Comprar um imóvel é um passo muito importante e, com certeza, é um grande compromisso financeiro que demanda alguns esforços, implica mudanças profundas e grande organização, não somente financeira, mas de planos para o futuro e decisões presentes. Por isso, aprender a como guardar dinheiro é uma tarefa que envolve vários setores da vida.
Não existe um alarme que irá tocar para indicar o momento certo, mas há algumas indicações de que você pode estar pronto para adquirir sua primeira propriedade e elas estão relacionadas com o seu perfil e a sua necessidade.
É importante estar atento para qual é a sua realidade no momento, por exemplo, se possui situação financeira estável e um controle rigoroso do planejamento financeiro a longo prazo. Depois disso, é hora de guardar dinheiro para comprar um imóvel e nós vamos dar algumas orientações sobre como esse planejamento pode ser feito.
Há quem escolha guardar todo o dinheiro para realizar o pagamento do imóvel à vista e há também quem prefira poupar somente o valor da entrada e financiar o restante. Em ambos os casos é importante possuir uma certa quantia reservada.
Para guardar dinheiro – principalmente uma quantia tão alta que irá representar a compra mais importante de uma pessoa – é preciso cultivar hábitos financeiros mais saudáveis. Sabe aquele gasto quase invisível com delivery várias vezes por semana ou até mesmo tranqueiras que compramos na internet? Então, essas contas inofensivas, na verdade, podem ser os grandes vilões do seu orçamento mensal.
Por isso, o primeiro passo para aprender como juntar dinheiro para comprar um imóvel é entender qual é o seu cenário financeiro atual. Uma análise das suas finanças ajudará a entender o quanto você ganha e quais são as suas despesas, localizar os seus maiores gastos e, por fim, planejar o quanto você tem disponível e, assim, entender como economizar dinheiro para comprar um imóvel.
Vamos aos primeiros passos para se organizar financeiramente:
Depois de organizar suas finanças pessoais, é hora da ação e começar planejar para guardar o valor da entrada do imóvel, caso você escolha comprar imóvel financiado. No Brasil, a maioria das linhas de crédito permite financiar até 80% do valor do imóvel, por isso você deverá juntar o montante de pelo menos 20% do preço total da sua casa nova.
Para fazer o dinheiro render um pouco mais, você pode guardá-lo em investimentos de baixo risco mais rentáveis que a poupança, como o Tesouro Direto que possui rendimento de 4,25% ao ano, contra 1,40% da poupança.
Para ilustrar o que isso significa na prática, imagine uma aplicação de R$1.050,00 mensalmente no Tesouro Direto. Em cinco anos, o investidor terá o valor de R$68.974,00 acumulados, enquanto na poupança ele teria R$63.000,00 aplicando o mesmo valor.
Para entender como comprar um imóvel financiado, vale ressaltar que 20% é o mínimo para dar entrada no financiamento imobiliário e quanto maior for o valor inicial menor serão os juros cobrados no final do negócio. Lembrando que o ideal é juntar o máximo de dinheiro possível para dar entrada e, assim, diminuir o tempo de financiamento e consequentemente os juros.
Além do valor da entrada é importante ir poupando dinheiro para o pagamento das parcelas. O ideal é que você consiga poupar 30% da sua renda porque, dessa forma, é possível ir se acostumando a viver sem essa parcela do orçamento que ficará comprometida por um bom tempo, até 30 anos a depender do prazo escolhido na hora de negociar o financiamento.
Caso você more com os pais, a folga financeira pode até ser importante enquanto está poupando para comprar um imóvel, mas é essencial se adaptar ao novo estilo de vida para que quando o momento de pagar as parcelas chegar não seja necessária uma mudança radical.
Ainda, você precisará considerar despesas adicionais que virão com o imóvel. Entre elas, as contas de rotina e possíveis reparos ou reformas que o novo morador possa desejar para deixar a casa cada vez mais a sua cara. O valor reservado do orçamento mensal pode ser muito valioso nesses momentos.
Vale destacar também as despesas com escritura e documentação que costumam ser bem significativas – ITBI (imposto sobre transmissão de bens e imóveis), custos do cartório, do próprio financiamento, análise jurídica da documentação, entre outros - representam cerca de 4% do valor total do imóvel.
Para a maioria das pessoas, comprar um imóvel é resultado de um longo tempo de planejamento financeiro. Pagar a casa ou apartamento novo à vista é sempre a melhor opção e, caso você consiga juntar a quantia total do valor do imóvel, recomendamos imensamente que o faça.
A grande vantagem em comprar um imóvel à vista é que, ao invés de pagar os juros de anos de financiamento, você terá em mãos a possibilidade de ampla negociação sobre o preço do imóvel. Contudo, existe um ponto de atenção que deve ser considerado nesta opção de pagamento: a segurança.
Com o financiamento, há sempre um mediador no negócio para garantir que tudo está em ordem, normalmente, o banco. Em uma compra à vista, é importante assegurar que tudo corra bem e, para isso, o melhor a se fazer é contar com uma imobiliária de confiança que será responsável por conduzir a negociação e conferir a documentação do vendedor e do imóvel, comprometendo-se a entregar uma compra segura e lidar com as burocracias.
Uma equipe especializada em imóveis é essencial para garantir o melhor custo-benefício, indicando para você qual é o melhor caminho a seguir, qual imóvel pode ser mais vantajoso, se você deve financiar ou realizar o pagamento à vista e por aí vai.
Para a maioria dos brasileiros, o financiamento imobiliário é a possibilidade mais viável para a conquista da tão sonhada casa própria. Isso, tendo em vista que esta é uma das modalidades de crédito mais baixas do mercado e sofreu queda expressiva no último ano.
Ainda, vale destacar a possibilidade de amortizar a dívida antes do tempo contratado para o financiamento. Algumas pessoas utilizam o FGTS para quitar parte do financiamento e até mesmo adiantar o pagamento de algumas parcelas. Essas ações diminuem consideravelmente o valor devido, uma vez que juros incidem sobre o preço total da dívida.
Na compra à vista, a única forma de utilizar o FGTS é se o valor do seu fundo for suficiente para quitar o imóvel.
A imobiliária é responsável por manter o bom relacionamento entre vendedor e comprador, garantindo que os desejos de ambas as partes sejam atendidos. Sem contar que ela dispõe de vários imóveis e saberá orientar você para as unidades que estão de acordo com o seu orçamento, necessidades e preferências.
Os serviços prestados pela imobiliária e por seus especialistas não representam custos adicionais ao comprador, uma vez que a comissão pelo imóvel já está inclusa no valor que o proprietário está propondo para a venda.
Agora, como escolher uma imobiliária que ofereça bons resultados para você? Comece verificando se a empresa conta com corretores que possuem registro no CRECI (Conselho Regional dos Corretores de Imóveis) e que possui registro do COFECI (Conselho Federal dos Corretores de Imóveis). Esses registros indicam que a imobiliária é séria e está preocupada em fornecer os melhores serviços através de profissionais qualificados.
Em seguida, investigue a reputação da imobiliária. Busque informações nos meios digitais, analise o que as pessoas dizem sobre essa empresa, lembrando que o atendimento que ela oferece online reflete muito do seu comportamento offline. Além disso, procure a opinião de clientes que já tiveram contato com a companhia, amigos e parentes podem ajudar muito nesse momento.
A Parra é uma imobiliária de referência em Franca (SP) e possui especialistas experientes no mercado. Sem falar no atendimento, que preza pela ética e transparência, oferecendo serviços que orientem os seus clientes a tomarem as melhores decisões de negócio.
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